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sábado, 16 de junho de 2007

A gente quer ter voz ativa pro nosso destino mandar...

Há algum tempo, pouco na verdade, percebi o quão pouco dono de minha vida sou, se é que sou um pouco... Vi as coisas acontecendo e não pude fazer nada para impedir nada ou pra ao menos recuperar os danos... É, voltei as postagens autorais, talvez a mais de todas. Deve ser o efeito da sexta-feira ou pq a gente tarda a conceber as coisas. Só percebemos o que concebemos ou concebemos o que percebemos? Pense nisso... Eu não sei, sei que foi tudo muito complicado, é tudo muito complicado, e não sei porque. Não sei por que as coisas acontecem. Não entendo o mundo onde vivo. Não sei nem se vivo... Não gosto disso, de ficar explanando pensamentos em vão. Mas do jeito que as coisas andam... o que não seria em vão? Não sei... Engraçado, não foi só uma noite (ou meia-noite)... foi td o que veio depois dela... que veio junto com ela... Não tá entendendo? Não é pra entender... nem eu... Deus? Acho que ele não tem nada a ver com isso, não. Nossa relação é um tanto quanto específica... Acredito nele, pelo que acredito. E acho que seu filho, filho dele ou não, foi o cara mais foda que já existiu... (ou que já houve?) veio pra mudar o mundo, mas é difícil entender... Atire a primeira pedra... Falo e me ouve e tento ouvir. É estranho, é tudo mto estranho... Se deus não existe? Isso pra mim não importa mais... Vc acredita em tantas coisas que não existem e nem sabe... é a matriz, meu camarada, a matriz, o céu de baunilha, os concursos de beleza... Voto de silêncio? Adiantou... "O silêncio é a manifestação da indiferença", já disse alguém uma vez... Mas, sei lá... é tudo muito estranho, e começo a entender as coisas, poucas na verdade... aquela, na verdade... Não sei da vida, das vidas, da morte... Mas, cara, pensa só... No quase fim de tudo, eu vi a esperança, eu estava sem óculos, é verdade, mas vi... ao apagar a luz, eu vi... Tava lá, "geral fudido", mas tava lá, todo (o) mundo, se apertando, se ajeitando, se confortando (ou desconfortando), se acompanhando... mesmo na pior das horas... ou seria porque era a pior das horas... Sei lá... sei que não sou eu que controlo o meu guidom, quem controla eu não sei... vou de carona e busco quem possa vir comigo... Mas eis que chega a roda viva e carrega o destino pra lá.

Canção: Roda Viva
Compositor: Chico Buarque
Cantores: Chico Buarque e Fernanda Porto

Tem dias que a gente se sente/Como quem partiu ou morreu/A gente estancou de repente/Ou foi o mundo então que cresceu/A gente quer ter voz ativa/No nosso destino mandar/Mas eis que chega a roda viva/E carrega o destino prá lá ...

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