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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

As Aventuras de Nanico - Episódio 1: Na Nicovia

Houve um dia, que ao invés de parar e pensar como ele fazia sempre, Nanico resolveu pensar e parar. E parou, mas não sem pensar como sempre fizera antes. Mas dessa vez era diferente, assim como todas as outras vezes. O que acontece é que Nanico não só parou, mas ao parar também andou, voou pra longe e foi parar não se sabe onde. Nem você nem ele. É indeterminado mesmo, mas também é passivo. A diferença estava na igualdade com que as coisas apareciam, e da mesma forma em que iam embora também ficavam. Cansado de tantos enigmas, ele parou, como já foi dito, sem indeterminação. Bom, parado ele ficou, mas por pouco tempo: o suficiente pra que seus pensamentos parassem também e assim, voassem. Mas pensamento é bumerangue. E a porrada foi de uma vez. Parado já não dava mais pra ficar. Daí, Nanico correu. Correu bem depressa, enquanto tentava pegar o bumerangue. Vejam, sem as mãos! Mas Nanico é burro, e jogava o pensamento pra cima. Outra vez. Nanico ria, por vezes, chorava. Mas não parava... de correr. E parou. Nanico é chato. Nanico esquece das coisas e esqueceu o que, pouco a pouco, esquecia. Nanico é engraçado. Resolveu mudar e pegou o primeiro retorno. É engraçado, e não voltou. E resolveu voltar... a pensar. Mas não foi preciso. Havia uma placa. Nanico é burro. Nanico nem sabe ler. Mas Nanico pensa. E decidiu que o melhor começo era o fim. E que todo fim tem um começo, mas que é sempre melhor começar do início.

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