Nanico é criança. Nanico é bobo. Nanico acha que é feliz. As vezes, Nanico percebe que isso é só mais uma de suas tolices, mas Nanico prefere assim mesmo. Nanico é criança. E criança esperta. Que sabe bem o que é ser criança. Nanico se aproveita de sua infância. Nanico brinca de ser criança. As vezes, nosso heróis é criança séria, birrenta, que finge saber o que quer. Mas sempre criança e bate o pé até que quebra. Ou o pé ou a pedra. Em lguns momentos, Nanico se esquece de que é criança e isso deixa nosso pequeno herói muito triste. Mas Nanico é bicho louco, não sabe bem o que faz e logo se lembra de nunca mais esuqecer o inesquecível. Mas se é inesquecível, porque diabos Nanico esquece tanto? O mundo de Nanico já sabemos, é mundo próprio... substantivo seu. Sujeito composto. O mundo de Nanico não é mundo seu, ainda que seu. Nanico então deixa seu mundo entrar no mundo maior e Nanico esquece. Esquece que tem seu próprio mundo. Esquece de brincar. Mas tão bobo é seu, que Nanico logo volta a ser o que é. Criança. Nanico beija rindo. Nanico lê as placas, Nanico vê pessoas, Nanico ouve vozes. Nanico tira fotos, muitas fotos. Nanico gosta da cidade em noites de chuva. E do mundo em dias de sol. Grande Nanico!