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domingo, 29 de junho de 2008

Yo, yo he tenido muchos nombres...

Hace muchos muchos años, en un país muy lejano y triste existió una enorme montaña de piedra negra y áspera. Al caer la tarde en la cima de esa montaña, florecía todas las noches una rosa que otorgaba la inmortalidad, sin embargo nadie se atrevía acercarse a ella, pues sus numerosas espinas estaban envenenadas. Entre los hombres solo se hablaba del miedo a la muerte y al dolor, pero nunca de la promesa de la inmortalidad. Todas las tardes la rosa se marchitaba sin poder otorgar sus dones a persona alguna, olvidada y perdida en la cima de la montaña de piedra fría, sola hasta el fin de los tiempos.


Y se dice que la princesa descendió al reino de su padre y que ahí reinó con justicia y bondad por muchos siglos, que fue amada por sus súbditos y que dejó detrás de sí pequeñas huellas de su paso por el mundo, visibles sólo para aquel que sepa donde mirar...

(in: El laberinto del fauno/Guillermo del Toro)

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Psicologia da Educação

A memória sempre foi um tema que me interessou. Mas falar das minhas memórias nunca foi fácil. Não pela falta delas. Justo ao contrário, o problema sempre foi o excesso.
(...) Bom, é melhor começar do começo. A lembrança mais antiga que tenho e que esteja relacionada a essa parte da minha vida não é das mais agradáveis. A única imagem que me vêm à cabeça é a de um menino chorando porque ia ficar longe da mãe. Esse menino sou eu. Como essas lágrimas se transformaram em prazer por freqüentar a escola eu não sei, mas sei que foi isso que aconteceu e logo eu tomei gosto pela coisa. Algumas cenas do Jardim de infância ainda me vêm à lembrança, como o dia em que eu chorei porque minha professora me trocou de lugar (aquele lugar era meu!), ou o dia em que fiz xixi nas calças de propósito porque a professora não me deixou ir ao banheiro. Lembro também de alguns pontilhados cobertos e de algumas brincadeiras no parquinho do colégio. Lembro da professora pegando na minha mão para aprender a escrever e da primeira foto da turma. Lembro também que passei um tempo em casa e que quando voltei à escola, havia outra professora em sala. Eu estudava em um colégio particular e as professoras haviam feito uma greve por aumento dos salários. Todas foram demitidas e abriram um colégio em frente ao que eu estudava, o que eu só vim entender muito depois. Depois vieram os bas, bes, bis, bos, bus...
(in: VARGAS, D.S. Texto Memorialístico. Trabalho de final de curso entregue na disciplina Psicologia da Educação II. UFRJ. 2008)

quarta-feira, 18 de junho de 2008