Departamentos:

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Resumo

Na ida... tudo certo no aeroporto. Suspeitei. Em meio à crise, nem um pingo de azar? Peguei o avião, comi as barrinhas e o amendoim e fui até Brasília num ônibus que voa. Depois de Brasília, Belém. Depois de 4 hs... Calor. Hotel. 4 estrelas com tudo pago. Reserva? Não efetuada! Vou dormir na rua... Depois de 30 telefonemas na sexta-feira anterior era o único que eu tinha achado... E agora? Depois de ficar branco, roxo, nervoso, puto... td se resolveu, consegui um quarto. Vamos conhecer a cidade? Fomos... Bonitos lugares, mas sujos, muito sujos... Praça da República. Show de danças típicas. Eu estava no centro. Informação? Não. Ônibus. R$1,35. Mas velho, sujo, tipo 634. As Docas. Um belo pôr-do-sol. Guaraná Garoto. Sorvete Cairu. Chuva. Volta ao hotel. Quarto de hotel. Quarto de hotel. Shopping. Tou no Rio? Bob’s. Chuva. Quarto de Hotel. Cyber do Hotel. Quarto de Hotel. Jô Soares. Despertador. Vamos ao Congresso? Ônibus! Sistema de transporte precário. Qual ônibus? Informação? Não. Ananindeua? Salomé? Santarém? Nazaré? UFPA? Pres. Vargas? Nele está escrito o caminho de Ida e o de Volta? Mas ele ta indo ou voltando? Fui. “Fineza não jogar lixo no cemitério”. Congresso. Hangar. Bonito lugar. Esgoto passa no meio da rua, mas dentro tem lixeira com sensor... Palestras. Painéis. Açaí quente. Voltar? Ônibus? “Não há ruas de mão dupla. Você pega o ônibus no mesmo lugar que você salta...” Hotel. Quarto de Hotel. Cyber do Hotel. SIGA. Chuva. Quarto de Hotel. Despertador. Ônibus. Congresso. Almoço. Fila. Encontro. Conversa. Amigos? Conversa. Amigos! Balança Roubada. Almoço. Um grupo pequeno... um grande grupo. Banco. Calor. Painéis. Passeio de Barco. Chuva. Belém ao entardecer? Pôr-do-sol? Acho que ele já se pôs há um bom tempo... Rodízio da Pizza Hut. Futebol, Física, Psicologia, Pizza, Cinema, Literatura, Política, Fonética, Vida, História, Nada, Biologia, Culinária, Arte, Fotografia, Filosofia, Vida, Nada, Pizza. Hora de Partir. Táxi. Motorista não conhece a cidade, mas corre... Curva? Pra que freio? Acelera. Erra o caminho. 3 vezes. Mas chega. Quarto de Hotel. Despertador. Vamos economizar? Check-out. Pensão. Lugar legal. Barato. Mais legal ainda. Pessoas legais. Opa, muito legal! Eu pareço o neto da dona da pensão! Ela está triste com muitas coisas. Ela chora... E ela diz que chora à toa. Não é pra eu me preocupar. Tenho que ir. Congresso. Girafa? Todos aqui? Ponto de ônibus. Calor. Informação? Um paulista do Pará. “É só você observar o meu sotaque.” 2 horas de viagem: Belém. Muito pobre e muito rica. Icoaraci. Feira de Artesanato? Chuva. Restaurante. Pirarucu, tucupi, tacacá, filé ao molho madeira. Rio ou mar? Praia de Rio. Feira de Artesanato. Chuva. “Proibido estacionar. Entenderam seus burros?” Ônibus de volta? No mesmo lugar de ida! Enche, enche mais, enche muito. Pra descer? Ninguém se mexe. Empurra. Foda-se. Empurra. Espera motorista. Desce. Volta na Praça. Pensão. Boteco do Brás. Chorinho! Chopp, batata. Hambúrguer? Não tem. Coca? Não tem. Guaraná? Não tem. Fanta? Não tem. Soda? Não tem. Que refrigerante vocês tem aí? Bom, refrigerante? Acabaram todos! Se é assim... Pensão. Despertador. Centro Histórico. Calor. Prédios velhos, bonitos, acabados, reformados... Igrejas. Arte Sacra e arte moderna. O que é arte? Praça do relógio. Casa das onze janelas. “Aquilo é porta, não é janela!” Forte. “O que é enquartelamento?” Museu. Bela vista. Chuva. Belém. Bonita cidade. Ver-o-Peso. Urubus. Barcos. Bruxas. Arranca, atraí, pega, amansa... Bombons? Encomenda. Vendedores que não falam, apontam. Ônibus. Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. Almoço. Chuva. Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emilio Goeldi. Animais. Plantas. Mapa? Tá escondido na entrada... Animais. Chuva. Plantas. Ônibus. Lan House. Chuva. Muita chuva. Pensão. Docas. Pato no tucupi. Navio cheio de búfalos. Vai virar. Fala. Come. Fala. Anda. Fala. Pensão. Despertador. Congresso. Painel. Pensão. Aeroporto. Bombons? Não... Atraso! Conversa. Ônibus que voa. Barrinha e amendoim. Brasília. Atraso! Conversa. Ônibus que voa. Barrinha e amendoim. Rio de Janeiro. Frio. Carona. Casa.

domingo, 15 de julho de 2007

Pra você ver...

De volta ao lar, porque o lar se encontra no mesmo lugar...
Depois de perceber que a vida poderia ser muito mais fácil, faço planos pra facilitar o que poderia ser mais vida. Depois de conhecer bons lugares e grandes pessoas, planifico fatos para que nada fique para trás e nada passe para frente. Depois de perceber que existe muita coisa fora do lugar, penso em perceber o que fazer pra colocar o lugar das coisas. Depois de pensar em decisões tomadas, resolvo esquecer para parar de decidir. Depois de reparar a importância de coisas sem importância e me importar com coisas pouco importantes, vivo pra planejar coisas, fatos, decisões, lugares e pessoas...
De volta ao lugar, porque o lugar se encontra no próprio lar...

Canção: Casa
Cantor: Lulu Santos (Lulu Santos)
Compositor: Lulu Santos
CD: Satisfação

"Mas sempre tinha a cama pronta/E rango no fogão/Luz acesa, me espera no portão/Pra você ver/Que eu tou voltando pra casa"